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Ubisoft e Riot se juntam contra toxicidade nos games

A toxicidade em jogos online é um problema que os estúdios de jogos continuam lutando para resolver. Por isso, a Ubisoft e Riot Games estão fazendo uma parceria para pesquisar ferramentas de moderação orientadas por IA para combater a toxicidade em comunidades de videogames.

Este é um desafio complexo, e, para realizar mudanças significativas, as empresas da área de jogos precisam colaborar entre si.

Ubisoft e Riot

📷 Ubisoft e Riot Games se juntam contra toxicidade nos games | Divulgação

“Zero Harm in Comms” (Comunicação sem Danos, em tradução livre) é a primeira iniciativa de pesquisa interprofissional que combaterá comportamentos nocivos e indesejados entre jogadores.

O objetivo é treinar ferramentas de moderação com inteligência artificial para que sejam capazes de detectar e mitigar comportamentos nocivos dentro dos jogos.

Como participantes da Fair Play Alliance, ambas as empresas acreditam que melhorias nas dinâmicas sociais dos jogos online só poderão acontecer por meio da comunicação, colaboração e esforços conjuntos em toda a indústria de jogos. Com o vasto catálogo de jogos populares da Ubisoft e os títulos altamente competitivos da Riot, a base de dados criada por essa parceria deve abranger um vasto espectro de jogadores e situações para treinar o melhor possível os sistemas de inteligência artificial responsáveis por moderar as ações.

comunicado da Riot Games.

Ubisoft e Riot

📷 Pesquisa “Zero Harm in Comms” em desenvolvimento | Divulgação

O interesse da Riot em tal parceria é evidente, já que League of Legends é um dos jogos multiplayer online mais populares do mundo. Porém, um relatório de 2019 descobriu que 75% dos jogadores de League of Legends sofreram assédio no jogo.

Como isso vai funcionar?

A idéia dessa iniciativa, foi concebida entre Yves Jacquier, diretor do Departamento de P&D da LaForge da Ubisoft, e Wesley Kerr, chefe de pesquisa de tecnologia da Riot Games. Ambos interessados ​​em IA e aprendizado profundo nessa área.

Basicamente, o projeto de pesquisa visa criar um banco de dados compartilhado de dados anônimos, que treinará ferramentas de moderação preventiva baseadas em IA. Segundo a Ubisoft, “com mais dados, esses sistemas podem, teoricamente, obter uma compreensão das nuances e do contexto além das palavras”.

Ubisoft e Riot

📷 Yves Jacquier da Ubisoft e Wesley Kerr da Riot Games, respectivamente | Reprodução

Obviamente, é impossível ensinar à IA todos os cenários prejudiciais possíveis, mas a dupla explica que o objetivo é ajustar seus sistemas para procurar esses exemplos específicos e detectá-los com alta probabilidade.

Como parte da primeira exploração da pesquisa, a Ubisoft e a Riot se comprometem a compartilhar já em 2023 os aprendizados da fase inicial desse experimento. Independentemente do resultado obtido.

Dados pessoais estarão protegidos

Qualquer pessoa que leia que a Ubisoft e a Riot estão montando um banco de dados sobre as informações do jogador, compreensivelmente, terá preocupações imediatas com relação à privacidade.

Coletados de vários logs de bate-papo no portfólio de jogos da Ubisoft e da Riot, os dados – sequências de texto – são limpos de Informações Pessoais Identificáveis ​​(PII) e informações pessoais. Mas, a Riot explica que os dados, sequências de texto – são limpos de Informações Pessoais Identificáveis ​​(PII) e informações pessoais usados ​​para identificar um indivíduo.

Os dados, que são principalmente registros de bate-papo dos jogos da Riot e da Ubisoft, incluindo League of Legends , serão “limpos” de qualquer informação pessoal. Estes dados serão “removidos antes do compartilhamento”.

📷 Jogo mais popular da Riot e com altos índices de comportamentos nocivos | Divulgação

Referencias

Ubisoft, Riot Games, Game Rant, Observatório de Games.

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