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Square Enix

A Square Enix Holdings Co., Ltd. (株式会社スクウェア・エニックス・ホールディングス Kabushiki-gaisha Sukuwea Enikkusu Hōrudingusu?) é uma desenvolvedora e publicadora japonesa de jogos eletrônicos sediada em Tóquio. Ela é mais conhecida por suas franquias de RPGs eletrônicos, que incluem Final Fantasy, Dragon Quest e Kingdom Hearts. Sua sede fica no distrito Shinjuku de Tóquio, com a companhia possuindo mais de 3900 funcionários em todo mundo.

A Square Enix foi fundada em 1 de abril de 2003 depois da fusão entre a Square e a Enix. Na época, oitenta por cento dos funcionários da Square Enix era formada por antigos empregados da Square. A empresa é dividida internamente em várias divisões de negócios e desenvolvimento, com cada uma se focando em projetos diferentes. A modelo de negócios segue a ideia de “conteúdo polimórfico”, que consiste no desenvolvimento de franquias em diferentes hardwares e mídias. Além dos jogos eletrônicos, a companhia também produz motores de jogo próprios, filmes e animações, mangás, livros e produtos licenciados.

A Square Enix também é dona de várias subsidiárias ao redor do mundo que publicam os jogos da matriz japonesa em diferentes territórios ou produzem títulos próprios, como por exemplo a Square Enix Europe, Square Enix Montréal, Taito Corporation, Eidos Interactive, Eidos Montreal e Crystal Dynamics.

Jogos mais famosos

Entre outros, como Nier: Automata, Just Cause, Hitman…

Enix

Fundada nos anos 70, a Enix tem uma longa história. Porém, ela publicava títulos de outras empresas, não fazia os próprios. Dragon Quest mesmo. Os primeiros jogos da série foram publicados pela Chunsoft. Depois, algumas outras empresas trabalharam com a marca em sequências e spin-offs.

O bacana é que a Enix só começou a trabalhar com games nos anos 80, quando fez um concurso de programação de jogos para computadores. Love Match Tennis e Door Door foram os vencedores e saíram não só em PCs como nos consoles da época. Porém, na sequência, seu foco ficou mesmo em publicar coisas criadas pelos outros e dar royalties.

Além de jogos eletrônicos, a Enix também atuou com anime e mangás nos anos 90, mas primeiramente, foi fundada com o nome de Eidansha Boshu Service Center, por Yasuhiro Fukushima, que publicava tabloides com anúncios de imobiliárias. Ou seja, a história da empresa é uma baita salada.

No fim dos anos 90, ela anunciou que começaria a lançar jogos para Nintendo e Sony, e no início dos anos 2000 ela demonstrou o interesse em se alinhar a alguma gigante do mercado para crescer mais ainda. Square e Namco surgiram como as favoritas, e vocês sabem o fim da história, né?

Square

Masafumi Miyamoto fundou a Square em setembro de 1986. Na verdade, ela nasceu em 1983 como uma divisão de software dentro da Den-Yu-Sha, mas tornou-se um projeto independente três anos depois. Seus primeiros dois títulos foram The Death Trap e Will: The Death Trap II, criados por Hironobu Sakaguchi, ainda na Den-Yu-Sha.

Já separadamente, com Sakaguchi como diretor, eles lançaram vários títulos sem muito sucesso no Famicom e decidiram se mudar para Ueno, Tóquio, em 1987. E foi lá que nasceu o maior nome da sua história: Final Fantasy, inspirado pelo sucesso da rival da época, Enix, com Dragon Quest.

A partir de então, a empresa passou a se dedicar a títulos de role-playing games. E entre os anos 80 e 90, a empresa publicou alguns dos principais jogos da história do gênero nos consoles, como Chrono Trigger, Secret of Mana e Kingdom Hearts – esse último em colaboração com a Disney.

Seu grande momento veio com Final Fantasy VII, que vendeu 9,8 milhões de cópias e foi um enorme sucesso no PlayStation no fim dos anos 90. No entanto, no início dos anos 2000, a empresa não passava por bons momentos financeiros – algo semelhante ao que vivia a então rival Enix.

Em 2001, houve uma troca de CEO, com Yoichi Wada assumindo e prometendo mudar as coisas. A partir daí, e claro, com o lançamento de Final Fantasy X e Kingdom Hearts, a companhia voltou ao seu melhor em 2002, entretanto seguiu com os seus planos de se reestruturar totalmente. O passo seguinte? Unir-se a uma rival.

Final Fantasy

Se vamos falar de Square, temos que ter um capítulo à parte sobre Final Fantasy. Afinal, foi esse jogo que salvou a companhia de ir para o limbo no fim dos anos 80. A empresa estava endividada e não conseguia produzir nenhum jogo de real sucesso. O produtor, hoje super reconhecido, Hironobu Sakaguchi estava prestes a companhia.

Era preciso tentar algo de diferente. Uma cartada final. Uma aposta final. Uma fantasia final. Daí surgiu Final Fantasy. Nobuo Uematsu, compositor da trilha sonora de FF, diz que, realmente, o jogo foi um último suspiro de uma empresa desesperada. Sakaguchi, por sua vez, diz que essa história é meio exagerada.

Segundo ele, os desenvolvedores queriam um título fácil de abreviar com letras romanas e sílabas em japonês. “FF” surgiu por ser simples assim em inglês e “Efu Efu” em japonês. Por conta do gênero do game, o segundo F, claro, seria “Fantasy”. Mas o primeiro acabou demorando a ser decidido.

A primeira sugestão, inclusive, chegou a ser “Fighting”. Mas havia um jogo britânico com esse nome naquela época, então a equipe decidiu por “Final”. Ele admite que a empresa “estava em uma fase complicada quando desenvolveu Final Fantasy”, mas explica que o nome do jogo não é por isso: “Qualquer coisa que começasse com F estaria ótimo”.

Independente da versão correta sobre o nome, o fato é que Final Fantasy foi o ponto de mudança da história da Square. Curiosamente, inspirado em Dragon Quest, justamente da Enix, com quem ela iria se fundir décadas depois. Com mais de 140 milhões de jogos vendidos, até que deu certo a tal fantasia final, não é mesmo?

Fusão

25 de novembro de 2002. Foi nessa data que foi anunciada, oficialmente, a intenção de Square e Enix se fundirem. A ideia era diminuir os custos de ambas as empresas e criar uma gigante japonesa capaz de bater de frente com estrangeiras. A sugestão, porém, não foi aceita logo de cara. Muitos acionistas ficaram temerários com a coisa.

Especialmente do lado da Square, porque assim que a fusão se concretizou, em abril de 2013, 80% da equipe vinha da empresa e isso gerava uma preocupação de que a Enix ganharia muito mais do que ela na parceria. Porém, com o nascimento da Square Enix, tudo melhorou para os dois lados do acordo.

Com Yoichi Wada, da Square, como presidente, e Keiji Honda, da Enix, como vice, eles foram atrás de outras companhias para o fortalecimento do grupo. Dentre os muitos investimentos feitos, o principal foi a Eidos, adquirida em 2009. Publisher com os direitos de séries como Tomb Raider e Hitman, do Reino Unido, ela virou Square Enix Europe.

Desde 2003, a empresa já lançou grandes títulos e reviveu históricos, como Kingdom Hearts II (2005), Dawn of Mana (2006), Chrono Trigger (2008), The Last Remnant (2009), Final Fantasy XIII (2009), Tomb Raider (2013), Thief (2014), Just Cause 3 (2015), Rise of the Tomb Raider (2016), I Am Setsuna (2016), Hitman (2016) e Nier: Automata (2017).

E nos próximos meses veio alguns títulos de alta importância para ela. Shadow of the Tomb Raider, Life is Strange 2 e, em breve, Hitman 2 e Kingdom Hearts 3. O destaque maior, claro, vai para o último, esperado faz muito tempo pelos fãs, mas todos os outros são games de nível AAA e que devem fazer muito sucesso.

Estrutura Organizacional

Além do line-up da Square e da Enix, a Square Enix também tem os títulos de peso da Eidos. Hoje, ela tem companhias na China, no Japão, no Reino Unido e no Canadá. Ou seja, aquele plano de expansão para bater de frente com marcas famosas do Ocidente deu certo. Hoje, a Square Enix é uma gigante.

Sua sede é em Shinjuku Eastside Square, em Tóquio, e ela tem Yosuke Matsuda como presidente e Yasuhiro Fukushima como presidente de honra. Atualmente, ela conta com diversas subsidiárias, como a Square Enix Co, em Tóquio, a Crystal Dynamics, na Califórnia, a Eidos Montreal, no Canadá e a Square Enix Europe, em Londres.

Com cerca de 4 mil empregados e renda de mais de 250 bilhões de ienes em 2017, a Square Enix está muito forte no mercado, mas não tem escritório no Brasil. Uma pena, não é mesmo? Seus jogos, porém, costumam chegar com localização, pelo menos de menus e legendas, para o nosso público.

Franquias mais vendidas – TOP 4

4. Kingdom Hearts (22 milhões de unidades vendidas)

E mesmo não sendo Véio, Kingdom Hearts, com 7 títulos, também conquistou o coração dos gamers. A curiosa interação entre personagens da Disney e humanos em um mundo totalmente desconhecido rendeu para a Square Enix milhões de fãs.

3. Tomb Raider (58 milhões de unidades vendidas)

E uma das nossas musas favoritas dos games, Lara Croft, não poderia ficar de fora. Com seus 16 títulos, a bela saqueadora de tumbas entrou para o terceiro lugar de franquias mais vendidas da companhia (mesmo entrando para o time apenas em 2010, após a aquisição da Eidos pela Square Enix).

2. Dragon Quest (70 milhões de unidades vendidas)

A maior obra prima criada pela Enix, com 29 títulos, chegou à marca de 70 milhões de cópias espalhadas por todo o mundo, algo difícil de ser superado. Entretanto, está apenas na segunda posição e, certamente, você já faz ideia de quem ocupa o topo desta lista.

1. Final Fantasy (130 milhões de unidades vendidas)

E a primeira posição não poderia ser para outra franquia. Os RPGs mais amados da Square Enix continuam sendo os da franquia Final Fantasy. Este nome está presente em 54 títulos para dezenas de consoles de diversas gerações. É praticamente impossível nunca ter ouvido falar neste nome.

Referências:

Jogo Veio, Meu PS4, Wikipedia.

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