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Nintendo

A Nintendo Co., Ltd. (任天堂株式会社 Nintendō Kabushiki Gaisha?) é uma desenvolvedora e publicadora japonesa de jogos eletrônicos e consoles sediada em Quioto. Foi fundada em setembro de 1889 pelo artesão Fusajiro Yamauchi e originalmente era uma produtora de cartas de baralho tradicionais japonesas. A Nintendo continuou nesse ramo por mais de meio século, no caminho passando por períodos de sucesso e dificuldade, começando a se aventurar em novos negócios a partir da década de 1960. A empresa finalmente entrou no mercado de jogos eletrônicos em 1977 com o lançamento do console Color TV-Game.

A Nintendo desde a década de 1980 tem permanecido como uma das mais proeminentes desenvolvedoras e publicadoras de consoles e jogos eletrônicos do mundo. Muitos de seus consoles tornaram-se sucessos de vendas, com destaque para o Nintendo Entertainment System, o Super Nintendo Entertainment System, a linha Game Boy, o Wii, a linha Nintendo DS e o Nintendo Switch. Além disso, a empresa é responsável pela criação de várias franquias aclamadas, como Donkey Kong, Super Mario, The Legend of Zelda e Metroid, além de colaborar com desenvolvedores externos em séries como Fire Emblem, Kirby e Pokémon.

A empresa também possui várias divisões, subsidiárias e afiliadas, para as quais delega a responsabilidade de desenvolver e distribuir parte de seus produtos, também sendo parceira de negócios na The Pokémon Company e Warpstar. A Nintendo e suas produções já receberam diferentes prêmios da indústria de jogos eletrônicos, incluindo em categorias do Game Developers Choice Awards, British Academy Games Awards e The Game Awards. É também uma das empresas japonesas de maior riqueza e valor de mercado, além de possuir uma política de responsabilidade social considerada uma das de melhor reputação do mundo.

Jogo mais famosos

História

A Nintendo é uma empresa multinacional do ramo de eletrônicos, sediada em Kyoto, Japão. Em lucro, é a maior empresa de videogames do mundo, e foi fundada em Setembro de 1889, por Fusajiro Yamauchi, e, inicialmente, produzia cartas do jogo hanafuda. Até 1963, a Nintendo já havia atuado em diversos ramos e pequenos nichos empresariais como uma companhia de táxi e um motel. Após falhar em todos essas aventuras, a Nintendo entrou no mundo dos videogames, se tornando uma das empresas mais influentes do ramo no mundo, e a terceira empresa mais valiosa de todo o Japão, com um valor de mercado superior a 85 bilhões de dólares, e já vendeu mais de 565 milhões de unidades de hardware, e 3,4 bilhões de unidades de software. A filial americana, Nintendo da América, é dona no time de beisebol daquele país, o Seattle Mariners. Ao pé da letra “nintendo” significa “deixe o destino para o Céu”, um provérbio japonês.

Fundada como uma empresa produtora de baralhos do hanafuda, seu nome original era Nintendo Koppai. Era uma empresa especializada em fazer cartas desenhadas a mão, que logo se tornaram muito populares no Japão, obrigando seu fundador, Yamauchi, a contratar vários assistentes para fazer frente á demanda. Hoje, a Nintendo ainda produz baralhos no Japão, e até organiza um torneio de bridge chamado “Nintendo Cup”. No começo da década de 1970, a empresa, e grande parte da indústria de brinquedos e jogos de todo o tipo, começou a perder espaço para fabricantes dos, então, revolucionários jogos eletrônicos, como a Bandai e a Ataria. Yamauchi decide entrar definitivamente nesse nicho, temendo a falência da Nintendo. O primeiro produto criado pela empresa foi um pequeno aparelho eletrônico com uma tela de cristal líquido, chamado Game & Watch. Durante a década de 1970, a Nintendo apresentou um razoável sucesso nessa nova empreitada, mas só em 1981 foi que o seu destino foi definitivamente alterado. O jovem, e recém contratado, Shigeru Miyamoto, produziu o jogo Donkey Kong. O sucesso do título, e as diversas oportunidades de licenças para diversos consoles, deram à empresa uma gigantesca adição em seus lucros.

Em 1983, a Nintendo deu origem à célebre linha Family Computer (que ficou conhecida como “Famicom”), chamada, foram do Japão, de Nintendo Entertainment System (NES). Em 1985, o NES (no Brasil chamado de “Nintendinho”) é lançado nos Estados Unidos, acompanhado do jogo “Super Mario Bros”, um dos títulos de videogame mais vendidos de todos os tempos. Já em 1989, a empresa começa a investir naquilo que seria um dos maiores carros-chefe da Nintendo: a portabilidade. Naquele ano é lançado o Game Boy, e o videogame acabou se tornando o portátil mais vendido de todos os tempos, ficando no topo das vendas por mais de uma década. Nos anos 1990, o sucesso continuou, com o lançamento de sucessores como o Game Boy Light e o Game Boy Color.

O Super NES (“Super Nintendo”, no Brasil) foi lançado em em 1991, e a Nintendo enfrentou seu primeiro grande rival, a Sega, com o seu Mega Drive. As duas empresas se enfrentaram fortemente por toda a década, em busca do domínio do mercado dos videogames. O Mega Drive foi capaz de dizimar os 90-95% da fatia que pertencia a Nintendo, para apenas 35%. No fim da década de 1990, a empresa conseguiu retomar o primeiro lugar, graças aos criativos produtores de jogos que lançavam títulos exclusivos para os consoles dessa empresa, apresentando célebres jogos como Super Mario World, Street Fighter II, The Legend of Zelda: A Link to the Past, Donkey Kong Country e a série Final Fantasy.

Em 1995, a Nintendo Lança o Nintendo 64, quando começa a batalha pelo mercado com a gigante Sony (também japonesa), com o seu primeiro Play Station, que usava as novas mídias dos CDs. Graças a essa novo horizonte, muitas empresas deixaram de produzir para a Nintendo, e foram trabalhar com a Sony. Logo o Play Station superou o Nintendo 64. Porém, no campo dos videogames portáteis a Nintendo ainda estava imbatível.

A Nintendo entrou no novo milênio tendo que enfrentar um novo concorrente, com a entrada da Microsoft para o mercado de jogos eletrônicos, com seu primeiro Xbox, além do lançamento do Playstation 2, da Sony. A Nintendo criou o Game Cube, sucessor do Nintendo 64, para essa nova briga dos consoles. O “Cubo”, como ficou conhecido pelos brasileiros, deu início a um dos piores momentos de toda sua história no ramo dos jogos eletrônicos. A Nintendo abandonara a idéia dos cartuchos e resolveu apresentar seus games utilizando os mini-DVDs, interessada em combater a pirataria. Apesar do lançamento de grandes clássicos do ramo, como The Legend of Zelda: The Wind Waker e Super Smash Bros, o console não obteve o sucesso esperado. Nos portáteis, a Nintendo lança o Game Boy Advance, sucessor do Color, continuando seu domínio nesse mercado.

Vendo a Sony e a Microsoft dominar totalmente o mercado, a Nintendo resolve investir para revolucionar definitivamente o mercado dos videogames portáteis. Em 2004 a empresa lança o revolucionário Nintendo DS, um portátil, com duas telas, uma delas sensível ao toque. Os títulos desse portátil deram um novo conceito, buscando a atenção dos jogadores casuais. No ano seguinte, a Nintendo brinda os seus clientes saudosistas, com o lançamento do Game Boy Micro, uma versão minúscula do Game Boy Advance. Com o sucesso do Nintendo DS, a empresa resolve entrar de vez em conceitos revolucionários, e no fim de 2006 lança o Nintendo Wii, que usava controles capazes de captar o movimento. O console foi usado para fazer frente aos novos Playstation 3 e Xbox 360, com capacidades de hardware infinitamente superiores aos do console da Nintendo. Logo, acreditou-se que, novamente, a empresa ficaria atrás de seus concorrentes, mas, muito pelo contrário, a nova tecnologia da captura de movimentos atraiu todo uma nova gama de jogadores casuais, muitos dos quais sequer tinham algum contato com videogames. O Nintendo Wii permaneceu no topo das vendas por muito tempo. A tecnologia da captação de movimentos logo foi copiada pela Sony e Microsoft, que criaram dispositivos para que seus consoles também suportassem esse novo conceito.

Hoje, os fans da empresa aguardam o lançamento do sucessor do Wii U, que tem um poder de hardware maior que o dos atuais consoles. Seguindo o seu talento criativo, o grande destaque desse novo console será o seu controle, que conta com uma tela de 6 polegadas, com touchscreen, giroscópio e acelerômetro sendo, na verdade, uma espécie de tablet.

As maiores franquias

A Nintendo conta com uma série de franquias memoráveis, que fizeram história em diversas plataformas da empresa. Entre elas está Mario, com mais de 240 milhões de cópias vendidas.

Logo atrás vem Pokémon, com mais de 200 milhões de unidades vendidas. Em terceiro, a série Zelda passa da casa de 100 milhões de cópias.

Erro no nome de Donkey Kong

Uma das maiores séries da Nintendo, Donkey Kong conta com um erro curiosíssimo que envolve seu nome. Originalmente chamado Monkey Kong, um erro de digitação de um fax da Nintendo do Japão fez com que o título fosse traduzido incorretamente para Donkey Kong (Macaco Burro), que não chega a fazer muito sentido.

Os sucessos de Miyamoto

Contratado como artista da empresa em 1977, aos 24 anos, Miyamoto era famoso pela fascinação pelos personagens da Disney. Mais tarde, o japonês teria o nome “cravado” na história, graças à criação de games como Mario, Zelda e Donkey Kong.

A voz de Mario

Com a chegada do Nintendo 64, a empresa precisava de uma voz para o personagem Mario. O escolhido foi o americano Charles Martinet, que é responsável pelos memoráveis gritos e grunhidos do personagem.

Curiosamente, o ator também dubla outros personagens da empresa, como Wario, Luigi, Baby Mario e o dragão Paarthurnax, de Skyrim.

A estreia de Luigi

Parceiro inseparável de Mario, Luigi não estreou em jogos da série principal da franquia, como muitos imaginam. O personagem verde estampava a capa de Mario Bros. para Game & Watch lançado em 83.

Nintendo no Brasil

A Nintendo chegou ao mercado brasileiro por meio da parceria com as empresas nacionais Gradiente e Estrela, formando em 1993 a Playtronic Industrial. A entrada foi complicada por conta da grande presença da pirataria no país e a adaptação dos consoles às televisões brasileiras (PAL-M vs. NTSC).

No entanto, foi só no dia 9 de janeiro de 2015 que a empresa anunciou o cancelamento da distribuição de seus produtos no Brasil. A decisão foi feita devido aos altos impostos no país, mas o grupo responsável pela Nintendo no Brasil ainda deixou as portas abertas, afirmando que monitorariam a evolução do ambiente de negócios e avaliariam a melhor forma de servir os consumidores do país.

Referências:

Info Escola, Metropoles, wikipedia, techtudo.

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