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Final Fantasy VII

Final Fantasy VII (ファイナルファンタジーVII) é um jogo eletrônico de RPG desenvolvido e publicado pela SquareSoft. É o sétimo título principal da série Final Fantasy e foi lançado originalmente para PlayStation em 1997 e depois também para Microsoft Windows no ano seguinte. A história segue Cloud Strife, um mercenário que junta-se a uma organização ecoterrorista a fim de impedir que megacorporação Shinra use a essência vital do planeta como uma fonte de energia. Acontecimentos colocam Cloud e seus aliados atrás de Sephiroth, um “super-humano” que deseja destruir o planeta. A jogabilidade tem navegação e exploração de diversos ambientes e sistema de batalha baseado em turnos.

O desenvolvimento começou em 1994 para o Super Nintendo Entertainment System. A SquareSoft enfrentou atrasos e dificuldades técnicas por experimentações feitas em várias plataformas, por fim decidindo mover a produção para o PlayStation pelas vantagens do formato CD-ROM. O título tornou-se o primeiro jogo na série a empregar full motion video e gráficos tridimensionais, com a maioria das cenas usando modelos de personagens sobre fundos pré-renderizados. Os sistemas de jogabilidade permaneceram praticamente inalterados em relação a jogos anteriores, porém Final Fantasy VII foi o primeiro a utilizar uma ambientação com elementos de ficção científica e uma apresentação mais realista. A escala do desenvolvimento não tinha precedentes para a época e orçamento final de produção e divulgação ultrapassou a marca de oitenta milhões de dólares.

Uma enorme campanha de divulgação foi realizada para Final Fantasy VII. O jogo foi aclamado pela crítica ao ser lançado e foi um sucesso comercial, sendo amplamente considerado como um dos melhores jogos eletrônicos de todos os tempos. Ele é reconhecido por ter impulsionado as vendas do PlayStation e popularizado os RPGs japoneses mundialmente, com os elogios sendo direcionados para seus gráficos, jogabilidade, música e história, enquanto algumas críticas centraram-se em problemas da localização para o inglês. O título venceu vários prêmios de Jogo do Ano e outras premiações. Seu sucesso gerou mídias adicionais na forma da Compilation of Final Fantasy VII e uma recriação para o PlayStation 4.

Jogabilidade

A jogabilidade de Final Fantasy VII é dividida principalmente de três grandes áreas: um mapa do mundo de jogo, mapas de campo e telas de batalha. O mapa do mundo é uma representação tridimensional em escala de todo o mundo ficcional do jogo, pelo qual o jogador pode viajar entre as diferentes localidades existentes. Assim como nos jogos Final Fantasy anteriores, a travessia pode ser feita a pé, montando chocobos (aves galiformes recorrentes da série), dirigindo um pequeno buggy, pilotando uma aeronave ou por mar através de um submarino ou barco.

Nos mapas de campo os personagens são direcionados por ambientes em uma escala realista em relação aos seus tamanhos, consistindo em fundos pré-renderizados bidimensionais que representam locais como cidades e florestas. O jogador inicialmente fica restrito apenas dentro da cidade de Midgard, porém todo o mundo torna-se disponível ao progredir pela história do jogo. A progressão pelo enredo central ocorre principalmente através de sequências roteirizadas, apesar de cutscenes cinemáticas pré-renderizadas também estarem presentes em diversos pontos da história.

Combate

As batalhas em Final Fantasy VII podem ocorrer randomicamente ou iniciadas por algum evento específico, colocando o grupo do jogador contra um ou mais inimigos. Vencer uma batalha ao derrotar todos os oponentes gera como recompensa experiência, itens e gil (a moeda do jogo). Entretanto, se todos os membros do grupo forem abatidos ou deixados incapazes de continuar no combate, o jogo termina e o jogador deve recomeçar a partir de seu último salvamento. A tela de batalha é uma representação tridimensional da área, como o interior de um edifício ou o meio de uma floresta, em que o jogador comanda os personagens em combates contra inimigos controlados pela inteligência artificial. Apesar dos personagens aparecerem super deformados nos mapas de jogo, seus modelos são apresentados de maneira realista e em escala normal durante as batalhas. Final Fantasy VII foi o primeiro jogo da franquia a utilizar modelos de personagem renderizados totalmente com polígonos. O jogo utiliza o tradicional sistema de combate “Active Time Battle”, introduzido pela primeira vez em Final Fantasy IV. Diferentemente de jogos anteriores, em que até cinco personagens participavam dos confrontos, em Final Fantasy VII esse número é limitado a três.

O sistema de habilidades de Final Fantasy VII é construído ao redor das Matérias: orbes mágicas compostas pela energia vital condensada do planeta, chamada de Mako. Elas são colocadas em espaços especiais de armas e armaduras, permitindo que os jogadores customizem as habilidades de seu grupo a fim de usar mágica, convocações e habilidades especiais. A Matéria é dividida em cinco categorias: Verde Magia para feitiços defensivos e ofensivos, Amarelo Habilidade que concede novas perícias, Vermelho Convocação que permite que monstros entrem no combate, Roxo Suporte que confere aumentos temporários nas estatísticas do personagem e Azul Junção que melhora outras Matérias ao ser colocado em espaços conectores (por exemplo, ligar Matéria de Fogo com Matéria Geral permite que o jogador ataque todos os inimigos simultaneamente com um feitiço de fogo). Porém, a maioria das magias baseadas em Matérias também diminui os atributos físicos do personagem em questão. Matéria e os personagens podem subir de nível com pontos de experiência, disponibilizando habilidades e funcionalidades mais fortes, com novas Matérias sendo criadas assim que chegarem no nível máximo. Os feitiços de convocação também são equipáveis assim como a Matéria, com ataques elaborados podendo ser realizados. Uma versão modificada dos “Desperation Attacks” de Final Fantasy VI aparece em Final Fantasy VII na forma dos “Limit Breaks”: cada personagem possui uma barra que gradualmente se enche a medida que sofrem danos em batalha; quando ela se enche, o personagem pode lançar seu Limit Break, uma ataque especial que inflige grandes danos nos oponentes ou que ajuda os outros membros do grupo.

Mundo

O mundo de jogo é semelhante ao daquele de Final Fantasy VI, em que é muito mais avançado tecnologicamente do que nos cinco primeiros jogos da série. De forma geral, a tecnologia e a sociedade são semelhantes ao meio social de uma ficção científica industrial ou pós-industrial. O mundo de Final Fantasy VII é chamado dentro de jogo de simplesmente “o Planeta”, porém foi retroativamente nomeado Gaia e é formado por três massas continentais principais. O continente do leste é onde fica a cidade de Midgar, uma metrópole industrial que serve como capital e abriga a sede da Shinra Electric Power Company, uma poderosa empresa de energia que chega a operar como o verdadeiro governo do mundo. Outros lugares no continente do Leste incluem Junon, uma base militar da Shinra; Fort Kondor, uma fortificação que esconde um reator Mako; um rancho chocobo, onde diferentes tipos de animais podem ser criados; e Kalm, um vilarejo perto de Midgar.

O continente do Oeste possui o Gold Saucer, um grande parque de diversões com a Prisão Corel estando localizada bem abaixo; a Costa Del Sol, um resort à beira mar; Gongaga, um pequeno vilarejo que contém os restos de um reator Mako; Nibelheim, a cidade natal de Cloud e Tifa; e o Cosmo Canyon. As tribos que vivem nesta última estão em harmonia com a natureza e se dedicam ao bem estar de Gaia. Seu assentamento possui um observatório e serve como local de pesquisa para aqueles que desejam participar do “Estudo da Vida do Planeta”, um estilo de vida que encoraja respeito pela natureza e ensina que o planeta possui uma energia própria.

Em uma ilha perto do continente do Oeste fica o vilarejo de Wutai. O continente mais ao norte é coberto por glaciais e tem alguns assentamentos como Bone Village, um local de escavação para um suposto tesouro enterrado; Icicle Inn, um resort de esqui; a mítica Cidade dos Antigos, localizada no meio de um vale.

Personagens

Final Fantasy VII possui nove personagens principais jogáveis: Cloud Strife, o protagonista e um mercenário antissocial que afirma ser um ex-membro da 1ª Classe da unidade SOLDIER da Shinra; Barret Wallace, o líder do grupo terrorista anti-Shinra chamado AVALANCHE; Tifa Lockhart, um artista marcial membro da AVALANCHE e amiga de infância de Cloud; Aerith Gainsborough, uma vendedora de flores que está sendo perseguida por uma unidade de operações especiais da Shinra desde sua infância; Red XIII, uma criatura semelhante a um leão que foi alvo de experimentos por parte dos cientistas da Shinra; Cait Sith, um gato robótico adivinho que anda montado em um boneco moogle animado; Cid Highwind, um piloto e mecânico que sonhava em ser o primeiro homem no espaço; Yuffie Kisaragi, uma jovem ninja e ladra habilidosa; e Vincent Valentine, um ex-membro da unidade Turks da Shinra que passou por experimentações trinta anos antes do início do jogo. O principal antagonista da história é Sephiroth, um antigo membro da SOLDIER que reaparece vários anos depois de sua suposta morte.

Clobberin’ Time

É bem verdade que quando o assunto RPG a primeira coisa que muita gente visualiza é o cadenciado formato de ações divididas em turnos e logo surge o conceito pré-concebido de um jogo lento, mas é aí que FFVII brilha.

O game tem contornos de filme de ação e o pau quebra mesmo. Logo que o jogador confirma a opção NEW GAME no menu principal a calmaria da tela de abertura com uma espada gigante e música suave de fundo dá lugar ao frenesi de uma trilha agitada – as músicas de fundo do jogo também são um show à parte – que embala um ataque a bomba de um grupo terrorista.

Melhor de tudo? Você está entre os protagonistas desse ataque! Daí para a frente o que se segue é um belo trecho com diálogos e confrontos onde nada fica exatamente claro, ou seja, será que o personagem principal do jogo é realmente um terrorista do mal, inimigo da liberdade?

Bem, sem querer ser repetitivo, mas inevitavelmente sendo é aí que mora mais uma das belezas de Final Fantasy VII. Obviamente, como em qualquer outra história de heroísmo, o game tem mocinhos e vilões, mas as linhas entre estes em boa parte são tênues o suficiente pra deixar a cargo de quem joga a separação real.

Lançado no auge da tecnologia dos Compact Discs (CDs), o jogo era dividido em três discos em suas versões principais e muitos dos jogadores terminavam o primeiro CD sem ter até então desenvolvido alguma empatia em relação a Cloud, o personagem principal.

Ora, muita gente é capaz de afirmar até hoje que nem gosta do ex-Soldier convertido em mercenário e que simpatiza muito mais com Sephiroth, o principal vilão da história. Isso porque enquanto Clouddescobre seu propósito maior na luta para salvar a terra da aniquilação orquestrada pela ação de grandes corporações, sua poderosa nêmese se entrega a missão semelhante, com uma causa talvez até mais justas, só que com meios e fins um tanto mais drástico.

Evolução da mecânica perfeita

Até chegar nessa conclusão, no entanto, são muitas horas de combates contra inimigos diversos e ainda que a mecânica de turnos seja a escolhida a presença de elementos como o combate ativo e os Limit Breakers dão uma cara completamente distinta à experiência.

Diferente da rigidez dos duelos onde cada personagem ou grupo toma suas decisões em um momento estático para só depois de confirmar cada ação ver seu resultado e receber a resposta, no modo de combate ativo o oponente não te espera para agir quando seu tempo de ação se completa e o mesmo acontece entre os personagens controlados pelo jogador na medida em que ele vai decidindo o que cada um fará.

Essa dinâmica não é exatamente uma novidade de FFVII, mas sua fluidez poderia oferecer (e em determinados momentos oferece de fato) um desafio muito maior. Contudo, para balancear a equação entram em ação os Limit Breakers, uma espécie de tradução das barras de especial dos arcades como Marvel Super Heroes para um RPG que torna a experiência de combate um tanto mais divertido.

Enquanto sofre dano ao longo da luta, cada personagem transforma aquela penalidade de vida em ímpeto de combate para culminar na oportunidade de utilizar uma técnica devastadora de ataque ou suporte que vai evoluindo de acordo com seu uso. Esses ataques inclusive lembram golpes combinados de outra preciosidade da Square que marcou época na geração anterior de consoles e atende pelo nome de Chrono Trigger.

Assim como no seu primo do SNES, com o tempo, é comum ver o jogador empenhado em conquistar novos Limit Breakers para cada personagem antes de dar sequência na história e assim conseguir derrotar certos inimigos mais poderosos mesmo que eles sejam confrontos opcionais como as arrasadoras Weapons, máquinas de matar criadas pela indústria bélica de Midgard (terra onde a história se passa).

Outro jogo a parte são as esferas equipáveis chamadas de Materia que carregam a essência da própria Terra e com isso fazem manifestar diferentes poderes mágicos. Os pontos altos delas são sem sombra de dúvida os Summons ou invocações que despertam os mais diversos seres mitológicos para auxiliar Cloud e seus companheiros em batalha. Conseguir algumas delas ou despertar o poder contido em cada uma também exige dedicação e paciência, mas o resultado final sempre recompensa o esforço.

E tudo isso acontece de forma orgânica, sem perder o ritmo da história que vai acrescentando elementos a cada novo personagem e desafio apresentado diferente do que às vezes acaba acontecendo nos jogos atuais com uma avalanche de missões paralelas sem repetitivas e sem relação com o eixo principal da trama.

Um grande exemplo disso é o icônico chocobo. Aquele pássaro amarelo que mais parece uma galinha gigante e tem feições fofinhas traz uma série de facilidades ao gameplay, mas não é requisito obrigatório para se chegar ao fim do jogo. Com uma dose de astúcia e sorte, o jogador pode bater FFVII sem se preocupar com os penosos, mas se dedicar um pouquinho de tempo para capturar um, logo se verá interessado no acasalamento dos bichos e nos benefícios que cada cor tem.

No final, horas serão investidas em corridas e em passeios pelo mapa para alcançar áreas antes inacessíveis e obter aquele item único que pode fazer a diferença no fim da já completíssima história.

Ainda atual após 20 anos

Não bastasse toda essa soma que faz de Final Fantasy VII um game atemporal tanto no quesito história como em relação a seu gameplay e valor de replay, a Sony e a Square Enix anunciaram em 2015 que essa jóia vai ganhar um remake.

Isso significa que quem não jogou a versão original vai ter a oportunidade de experimentar esse clássico como se ele tivesse acabado de sair. Muito disso se deve ao fato de que o visual do jogo está sendo completamente repaginado para se adequar à realidade gráfica atual e ao avanço da própria série Final Fantasy que ganhou no fim do ano passado seu 15º episódio.

Ainda não há data de lançamento ou maiores informações a não alguns vídeos incríveis divulgados pela desenvolvedora do game e uma enxurrada de boatos, mas isso é bom já que dá tempo a quem ainda não jogou de viver a experiência original de 1997 e chegar afiado à nova versão que, ao que tudo indica, deve seguir a tendência atual e ganhar não só uma nova cara, mas acréscimos à trama através dos populares DLC’s.

4 dicas para gamers em Final Fantasy VII

Não faltam truques para que você entre nesse jogo de uma forma mais intensa e com toda a emoção de um jogo. Vamos deixar, só para você, algumas das nossas dicas favoritas para jogar o Final Fantasy VII sem perder pitada do que esse jogo tem à sua espera. 

Para que você possa fazer o desbloqueio do Mission Mode, você deverá completar esse jogo na sua plenitude ao menos uma vez; 

Quando você termina o jogo e o salva, você tem muitas vantagens. Você pode, por exemplo, carregar o jogo, cortando as cenas na mesma quantidade de vezes do Memory Capsule que você coletou quando jogou esse jogo pela primeira vez; 

Existe um final extra para esse jogo. Para acessá-lo, você deve ter pegado 3 G Reports. Ao fazer isso, você verá um final diferente assim que passe o THE END; 

Para os jogadores que gostam de desafios e jogam no modo mais difícil do jogo (Extra Hard): nesse caso você chegará a uma parte em que deverá matar um personagem – um guarda – que está na mesma casa de um garoto que você tem de proteger. Ao fazer isso, você terá acesso a um Keycard, que será deixado pelo guarda. Pegando-o, você deverá depois sair para procurar um dos itens do jogo: o Toy Gun. Esse item vai dar a você um upgrade de 15 mil gil, que se transformará em Silver Toy Gun. Um novo upgrade de 35 mil gil fará dela uma Gold Toy Gun, sendo que um último upgrade de 200 mil gil pode fazer com que ela gere a desejada Ultima Weapon. Esta arma será o seu objetivo. Com ela, poderá matar com um único golpe. 

Mais dicas para os amantes de Final Fantasy VII

Para começar, quando estiver jogando, saiba que segurando L1 + R1 + L2 + R2 conseguirá vencer, de uma forma mais simples, as corridas do Chocobo. Durante o jogo, ao chegar em Rocket Town, você pode usar na Huge Materia uma senha: o código é o círculo, o quadrado e depois duas vezes o X; 

Existe um Easter Egg, que leva o jogador a conhecer o chamado “All Lucky 7’s”. Isso é, no momento em que o HP de seu personagem fica em 7777, o jogador entra nesse modo e passa a atacar todos os inimigos. Seus ataques tiram 7777 nas batalhas até terminar com o seu HP. Quando termina a batalha, o personagem terá um HP de 1; 

Você pode conseguir vários Itens utilizando a matéria de Morph e de Mega All para equipar Yuffie. Depois de fazer isso, você irá enfrentar novos inimigos no barco em Sunken Gelnika. Quando o personagem tiver feito os ataques finais nos seus inimigos, a matéria se transformará nos Source Items desejados.

Essas dicas irão, por certo, ajudar você a descobrir tudo o que o jogo Final Fantasy VII da Square Enix preparou para os gamers mais atentos. Você poderá não perder nenhum momento do jogo e descobrir todas as formas como esse jogo foi preparado para trazer até você a magia dos anteriores dessa série. Mas não fique por essas dicas!

Referências:

Jogo Veio, Arkade, Wikipedia.

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