Detroit: Become Human é um jogo eletrônico produzido pela Quantic Dream e publicado pela Sony Interactive Entertainment para o PlayStation 4 e Microsoft Windows. A história gira em torno de Kara, Markus e Connor, três androides concebidos pela empresa fictícia CyberLife que, consoante as decisões que o tomar, mudarão o rumo da cidade de Detroit e, consequentemente, dos Estados Unidos da América. Além disso, será testemunhado o surgimento de uma nova raça: Os Divergentes (androides que manifestam emoções humanas).
Prólogo

Kara, interpretada por Valorie Curry, é uma androide do modelo AX400 concebida exclusivamente para atividades domésticas. Ao regressar para casa de Todd Williams, o seu dono, após ter sido reparada, ela conhece novamente Alice, a única filha de Todd. Quando percebe que este tem um temperamento instável e agressivo, Kara foge com Alice para começarem uma nova vida juntas.
Markus, interpretado por Jesse Williams, é um androide do modelo RK200 concebido para cuidar de Carl Manfred, um renomeado pintor confinado a uma cadeira de rodas. Com o passar do tempo, Carl acaba por estabelecer uma ligação com Markus de pai e filho que o seu filho biológico Leo desaprova. Após um conflito com Leo, Markus acaba numa lixeira de onde renascerá determinado a conduzir um grupo de divergentes a lutar pela liberdade dos androides.
Connor, interpretado por Bryan Dechart, é o modelo de androide mais recente, um RK800, cuja função é oferecer assistência a investigadores. No entanto, com a proliferação dos divergentes, a CyberLife oferece o seu protótipo à polícia de Detroit e Connor torna-se parceiro do Tenente Hank Anderson. O androide deverá, assim, conquistar a confiança de Hank na arriscada investigação sobre o fenómeno que poderá estar na origem da divergência, vendo-se confrontado com a decisão entre trair a sua espécie ou os seus criadores.
Três androides no futuro

A história de Detroit: Become Human é focada em três personagens – ou melhor, três robôs androides. O trio vive suas “vidas” de serventia, mas logo descobre que pode ser mais do que isso. Kara é recém-criada, que encontra seu propósito ao escapar da fábrica onde nasceu; Connor é um ser artificial que tem a missão de caçar androides rebeldes; já Markus tem a missão moral de libertar outros iguais a ele da servidão.
Cada um possui motivações e enredos bem próprios. Assim como em Heavy Rain, suas histórias podem se encontrar mais adiante – sem liberar spoilers –, mas o jogador vive uma de cada vez, decidindo suas opções de diálogo e utilizando suas habilidades na jogabilidade geral.
Um novo motor gráfico

O principal atrativo de Detroit: Become Human – ou melhor, um de seus principais atrativos -, está no visual incrivelmente caprichado. O jogo foi criado com um novo motor gráfico da Quantic Dream e por isso se distancia bastante do que vimos em games como Heavy Rain e Beyond, que já envelheceram.
Assim, os atores usados na simulação parecem realmente estar ali, na tela, enquanto a história se desenrola. O resultado também é visto em outros personagens e em alguns cenários mais populosos. Este é o tipo de game que vale ser jogado na melhor TV possível, para extrair todo o seu potencial.
Jogabilidade indireta

Seguindo de perto a fórmula de outros títulos do estúdio, Detroit: Become Human tem uma jogabilidade indireta, com base em exploração e desenvolvimento de diálogos. É possível lidar com as consequências de cada escolha em todas as cenas ou mais adiante – de acordo com a situação exigida.
Alguns personagens extras são jogáveis, mas fazem parte da surpresa. Em certos momentos, os jogadores poderão voltar em certas decisões, combinando com o sentido futurista que o título tenta dar – o que nem sempre é adequado. Isso se dá por conta da habilidade de um dos heróis, o que pode confundir um pouco a narrativa, em alguns instantes.
Mas Detroit compensa ao ser um jogo com consequências reais em sua jogabilidade, ao contrário de, por exemplo, Heavy Rain. O game expressa suas necessidades por meio de pequenos pontos de interesse e cabe ao jogador atender aos chamados ou não – e ser cobrado sobre isso, seja de uma forma positiva ou negativa.
Porém, a variedade é o forte da jogabilidade. Algumas opções são limitadas e o jogador pode se cansar rápido de controlar determinado personagem, até que mude para o próximo. A narrativa e o desenrolar da história tentam compensar, mas nem sempre será possível evitar esta sensação.
Mas, no fim das contas, Detroit: Become Human se sai como um jogo que diverte bastante e tem o tema minimamente interessante, com base em discussões atuais sobre inteligência artificial e direitos de vida a qualquer ser. Mesmo que não agrade todo mundo, vai gerar assuntos pertinentes.
Vasculhe todos os cenários

Diferentemente de outros games da produtora, Detroit traz cenários bem amplos. Com isso, abre um leque maior de possibilidades do jogador criar caminhos alternativos de acordo com novas pistas obtidas.
Por isso, tenha a paciência de explorar cada canto em busca de elementos, personagens para diálogo, ou até itens. Isso sem falar nas revistas colecionáveis espalhadas por todo o jogo.
As decisões não são tão simples assim

Detroit: Become Human possui uma trajetória de trama totalmente baseada em diálogos e suas decisões. Entretanto, as respostas que, teoricamente, seriam as mais convencionais, podem levar a consequências bem inesperadas, ou até mesmo, um desfecho diferente do que você gostaria de tomar.
Em outras palavras, é preciso arriscar em algumas respostas para se obter sucesso. Levar o diálogo para a defensiva pode ser uma alternativa para não modificar o perfil de um personagem, mas não necessariamente há a certeza de que ele não vai se dar mal por isso.
Molde a personalidade de cada personagem

Ainda sobre os coadjuvantes, cada um deles possui um caminho no Diagrama que segue uma linha de personalidade. Portanto, procure sempre seguir uma linha com cada um deles, independentemente das consequências que isso trará.
Por exemplo, se você optou por Marcus ser um revolucionário em busca da causa dos androides, procure manter essa postura (dura ou não) até o final, mesmo se isso trouxer consequência graves, como desaprovação de aliados ou até mesmo perdas ao longo do caminho.
Dê uma olhada no Diagrama

O Diagrama é um mecanismo de Detroit: Become Human que mostra ao jogador a linha com o rumo da história que suas decisões tomaram. Ele não é importante apenas para quem joga o game novamente e busca destravar todo tipo de caminho, mas também para saber se as suas escolhas foram as melhores.
Para isso, após concluir uma missão, veja se a sua linha foi a maior ou a mais curta em comparação com as outras. Lembrando sempre que você pode retornar aos capítulos para buscar novas decisões.
De olho nos botões

A jogabilidade de Detroit Become Human não é tão complexa assim. Para movimentar os jogadores, os comandos seguem o básico de boa parte dos games, usando os analógicos para se movimentar e olhar ao seu redor.
Entretanto, nos momentos de ação, é preciso focar na sequência de botões que surgem na tela para não se dar mal. Caso você esteja com problemas em relação à velocidade e variedade que aparece na tela, nas configurações é possível diminuir a dificuldade, fazendo com que menos botões sejam exigidos nas cenas de ação.
Alice

Para a garotinha companheira de Kara permanecer viva são necessários alguns cuidados. No geral, se a Kara permanecer viva no final, ela vai sobreviver também.
Dois pontos são críticos para Alice. No capítulo “Noite Tempestuosa”, é preciso transformar a Kara em divergente para escapar do Todd, ou ambas morrem. Já no capítulo em que elas são perseguidas pelo Connor, é preciso acertar os quick-time-events (QTEs) para que elas não morram ao atravessar as pistas.
No capítulo final com a Kara, é preciso roubar as passagens dos viajantes, caso contrário, ao embarcar em uma travessia perigosa, Alice será alvejada por barcos inimigos.
Connor

Connor pode ser morto em diversos capítulos, e ainda assim voltar momentos depois como um novo androide. O que você não pode é fazer com que ele seja desativado permanentemente.
Esse risco ocorre quase no final do jogo. No capítulo “Última chance,Connor”, o policial androide tem que encontrar a localização de Jericho. Para isso, é preciso ter coletado algumas evidências durante os outros capítulos. Várias delas funcionam, só tenha certeza de ter capturado alguns androides e utilizar a voz do Markus para enganá-los.
Após chegar em Jericho, é preciso se tornar um divergente, e mais para frente invadir a Cyber Life. Libere os androides e responda corretamente as questões do Hank para que ele não atire em você e acabe com as chances de conseguir o troféu logo no final.
Hank

O policial beberrão que acompanha Connor tem sérios problemas de depressão. Para ele ficar vivo, é preciso manter uma amizade com Connor até o final, caso contrário ele cometerá suicídio. Tente não responder com provocações, que tudo ficará bem.
Jerry

Esse é um personagem bem aleatório no jogo, que Kara encontra em um parque de diversões durante a sua jornada. No final as coisas vão ficar bem feias para ele, já que um grupo de oficiais vai mantê-lo sob a mira dos seus rifles para uma execução.
Você deve liberá-lo com a Kara, e após passar pela fronteira do Canadá escolha não sacrificá-lo. Para isso é preciso ter a opinião pública sobre os androides em alta, o que depende da sua conduta com o Markus.
Josh

Para manter o Josh vivo, basta salvá-lo com o Markus no capítulo “Encruzilhada” quando a hora chegar.
Kara

Kara é uma das protagonistas de “Detroit: Become Human” e pode morrer em vários cenários. Confira em cada capítulo como fazer com que ela sobreviva até o final.
Noite Tempestuosa

É preciso fazer Kara se tornar uma divergente. Se ela esperar pela reação do Todd, será morta juntamente com a Alice.
Encruzilhada

Na hora da perseguição policial, escolha a opção “fingir de morta” e depois peça para a Alice ficar quieta. Se a Kara for capturada nessa hora, o troféu vai depender de outra campanha começando do zero.
Batalha por Detroid

Salve Jerry e Luther no caminho para o ônibus. Não desligue o medidor de frio da Alice. Escolha o caminho mais rápido para o ponto de ônibus e fique tranquila com o policial, apresentando a credencial e não atirando quando ele te interrogar.
Na fronteira, não escolha sacrificar o Jerry.
Além das decisões acima, tome cuidado com as cenas de QTE durante os outros capítulos — se você errar, ela pode morrer. No capítulo “Zlatko”, faça de tudo para garantir a sobrevivência, como liberar os androides do porão e o urso androide em um dos quartos.
Luther

Você encontrará Luther no capítulo “Zlatko” com a Kara. Ele, então, será o protetor das duas viajantes. Para ele sobreviver, no capítulo “Trem da Meia Noite”, quando o policial vier checar a casa, peça para que Luther se esconda com a garota no andar de cima da casa.
No capítulo “Encruzilhada”, quando ele estiver na mira de um dos policiais na hora da fuga, escolha salvá-lo. Salve-o também no capítulo “Luta por Detroid” e ele vai terminar a história vivo.
Markus

Markus será o grande responsável por todos os acontecimentos de peso do jogo e por como a opinião pública vai reagir aos androides. Como ele tem uma tendência a ser um mártir, é bom tomar cuidado com as decisões para ele não se sacrificar antes da hora.
Para garantir que os outros personagens vivam, é preciso perseguir o caminho pacífico, mesmo quando as coisas desandarem de vez. No capítulo “Passeata pela liberdade”, escolha a opção dispersar no momento em que a manifestação for atacada por policiais.
No capítulo “Encruzilhada”, salve a North e o Josh, nesse caso é permitido atacar os policiais sem que a opinião pública sobre os androides caia. Em todo o resto é preciso não atacar humanos e tomar o caminho mais pacífico possível.
Por fim, não erre as QTEs para que ele não morra em alguma batalha.
North

North e Josh funcionam como a consciência do Markus durante a jornada. Um pede sempre o caminho pacífico, já a North tenta te levar para o caminho da violência.
Tome sempre o caminho pacífico com Markus e escolha salvá-la no capítulo “Encruzilhada” para garantir sua sobrevivência.
Simon

O Simon é mais um dos androides companheiros do Markus. O perigo para ele está no capítulo “Torre Stratford”, onde você terá de fazer um pronunciamento na TV aberta.
No caminho da invasão, escolha sempre o meio mais pacífico, sem matar humanos. Na parte final, escolha nocautear os guardas e não matá-los. Após a SWAT entrar em cena, escolha sempre salvar o Simon e na parte final não o execute.
Modo mais eficiente de obter os troféus

Primeiro passo: Jogue o game, seja pacífico como Markus, seja amigo de Hank e faça com que todos sobrevivam no final.
Como alguns personagens podem morrer cedo – dessa forma bloqueando alguns capítulos – você pode, tecnicamente, perder alguns troféus durante sua primeira vez jogando. Foque no troféu “Sobreviventes” durante essa jogada e você estará tranquilo para a maior parte dos troféus. Além disso, você pode usar a seleção de capítulos para os troféus perdidos mais tarde.
Fique atento para não perder nenhum QTE (Quick Time Event) para o troféu “Incólume”, então, para obtê-lo com mais facilidade, selecione a dificuldade Casual. Como o uso de violência irá resultar em alguns personagens mortos, siga os passos a seguir, específicos para cada personagem:
Markus: Seja pacífico, não mate nenhum humano, leve o androide de segurança do capítulo “Peças sobressalentes” com você, e faça uma demonstração ao invés de uma revolução no final.
Connor: Sempre seja amigável com Hank, não mate nenhum rebelde (exceto durante o capítulo “Inimigo Público”) e tenha o cuidado de examinar a foto na mesa da cozinha de Hank no capítulo “Roleta Russa”. Faça Connor virar um rebelde e resista à tentativa de hackeamento da Cyber Life, perto do final do game. Além disso, tenha certeza de fazer Connor morrer enquanto tenta salvar Emma no primeiro capítulo, para que não precise iniciar nele quando jogar o game pela segunda vez.
Kara: Não deixe que Kara e Alice sejam capturadas ou mortas e sempre salve outros personagens quando eles precisarem de ajuda. Deixe que Alice a Kara durmam no carro abandonado.
Além disso, na sua primeira jogada, tente coletar o máximo de revistas possíveis, uma vez que você não será capaz de encontrar todas na primeira tentativa (algumas delas são dependentes das escolhas que você faz durante o game).
Segundo passo: Jogue os últimos capítulos novamente.

Isso pode parecer algo chato para se fazer, mas é bem mais rápido do que parece. Utilize a seleção de capítulos (com salvamento ativado), vá até a “Marcha da Liberdade” (carregue a partir do último checkpoint) e escolha investir contra a polícia para obter outra revista.
Você terá que jogar a partir desse ponto sem pular entre os capítulos. Faça Connor se tornar um rebelde novamente, no capítulo “Encruzilhadas”, e escolha fazer uma revolução com Markus durante a “Noite da alma”. Durante a Batalha por Detroit, quando Alice e Kara precisarem passar despercebidas pelos soldados, deixem que elas sejam pegas, assim, acabando no Centro de Reciclagem. Chegue ao fim da revolução de Markus de forma que ele liberte Kara e Alice (e os outros androides) e comece seu discurso. Deixe que Cyber Life tome controle de Connor nesse momento.
Quando finalizar, comece a parte de Kara na Batalha por Detroit novamente utilizando a seleção de capítulo nessa hora, passando pelos guardas despercebida e chegando à parada de ônibus para ler a revista que está no chão.
Terceiro passo: Morra em todas as oportunidades como Connor, deixe que todos morram o mais rápido possível e, em geral, faça as escolhas opostas às que fez originalmente.

Nesse passo, você vai querer que Connor morra em cada oportunidade no game. Como existem alguns outros troféus relacionados a decisões pendentes ainda, você irá obtê-los na maioria das vezes (com algumas exceções).
Se você seguiu os passos do guia até agora, você somente precisará iniciar o capítulo “Quebrado” enquanto o salvamento estiver ativo e fazer o oposto do que fez antes. Isso é importante para um troféu e uma outra revista mais tarde. Se você não deixou Connor morrer durante o capítulo “O Refém”, você não pode iniciar no capítulo “Quebrado” e vai precisar jogar a partir do primeiro capítulo até o fim para obter todas as mortes de Connor.
Deixe que Kara e Alice durmam no prédio abandonado e iniciem a perseguição na rodovia. Assim, deixe elas morrerem no capítulo “Zlatko” (depois que Kara tiver lido a revista e encontrado Alice). Não leve consigo o androide do capítulo “Partes Sobressalentes”, deixe Simon morrer durante o capítulo “A Torre Stratford” (não mate o guarda para não disparar os alarmes), crie uma revolta violenta como Markus e deixe ele morrer durante o capítulo “Marcha pela Liberdade” ao firmar sua posição. Connor também precisa permanecer como uma máquina e ser hostil durante essa jogada. Sempre deixe o salvamento ativado e não pule entre os capítulos.
Não há necessidade de completar essa jogada, portanto pare depois de desbloquear o troféu “Eu voltarei”.
Quarto passo: Pegue os últimos troféus e colete as últimas revistas.

Agora nós iremos coletar os últimos troféus e colecionáveis, então teremos que jogar certas partes novamente. Atire nos empregados que fogem da Torre Stratford para que ninguém se machuque naquele capítulo (carregar o último checkpoint não é o suficiente, então se certifique de fechar a porta da sala de manutenção). Quando terminar, volte à seleção de capítulos e carregue o último checkpoint do mesmo capítulo novamente. Dessa vez, não atire no empregado, assim,o time da SWAT não machucará Simon. Salve ele, mas não o mate depois, pois assim ele irá se esconder e Connor pode se conectar a ele no próximo capítulo. Carregue o último checkpoint do capítulo “O Ninho” e faça o oposto do que fez antes.
Se ainda existe alguma coisa faltando (troféus ou revistas), pegue eles. Agora você pode retornar ao menu principal e comprar tudo da galeria de extras até que você gaste 20.000 pontos de bônus.
Referências:
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